Falo no assunto em razão das mudanças ocorridas na Secretaria de Estado da Defesa Social (Seds), incluída a do secretário Lafayette Andrada. Interessa à nossa segurança, pois que tal órgão, com seu pomposo título - se não engano criado pelo ex-governador Aécio Neves -, seria destinado a ditar a política comportamental do Estado, relativa às áreas de defesa social, que vão além do sistema de segurança pública, como, aliás, aqui em O TEMPO já disse o coronel da Polícia Militar Amauri Meireles, que conhece do assunto.
Só que Sua Excelência, na origem de seu ato, já imaginava extinguir a Secretaria de Estado da Segurança Pública, berço secular da Polícia Civil, e daí promover a "união" das polícias Civil e Militar. Então, solucionar os problemas da segurança nossa de cada dia.
A medida em parte era boa. Porém, pecava na extinção da Sesp/MG. E, mais ainda, na ideia do termo "união" das duas forças de segurança, coisa que existia antes do nascimento do governador Tancredo. E sempre existirá. O que não cabe é unificação. A integração, aí sim. Com comandos independentes, mas agindo num só ideal.
Para a Seds foram respeitáveis nomes. Mas a toda poderosa, que deveria cuidar de área imensa e dificílima, caiu no canto das sereias. Talvez o comando preferiu cuidar diretamente do sistema de segurança pública. E assim aniquilou a chefia da Polícia Civil, o comando da Polícia Militar e a direção dos serviços penitenciários.
O poder é muito sedutor. E tanto que nem as teorias de Sapori e Beato ("estrangeiros na área") foram entendidas na Seds, mesmo que falassem com autoridade e competência. Sem desmerecê-los, hei de lembrar o professor Welber Braga, que vivia no meio policial antes deles, e pregava o compromisso profissional e a ação, antes de se pensar nas estatísticas manipuladas e outras criações para a mídia. E esta é a regra.
Silenciados, os comandos das forças de segurança e desmotivados seus agentes, a polícia sumiu e o crime cresceu. Então, o professor Antonio Anastasia tirou de cena o deputado, e colocou em seu lugar o procurador de Justiça Rômulo Ferraz. Aí o destacado membro do Ministério Público mineiro, em sua posse, fala dos velhos temas como seu objetivo. E diz que será "muito mais presente"(?). Parece a mesma coisa (O TEMPO, 20.3.2012).
No computador e no discurso tudo é possível. Porém, para fazer funcionar as forças de segurança - e combater o crime - é importante uma liderança respeitada por todos os policiais militares, civis e corpo penitenciário. E pela sociedade. Assim temida pelos bandidos, se necessário. Coisas que, como a paz e a segurança, não acontecem por acaso.
Fonte: matéria publicada no Jornal O tempo
03/04/2012
Guarda Municipal CFOE EsPCEx CAP Polícia Rodoviária Federal Vice-Almirante CPOR-ITA Aspirante Soldado Subtenente
NPOR Contra-Almirante Aeronautica Tropa de Choque C-FCB Cadete Marinha 3º Sargento Capitão-tenente EFOMM 1º Sargento
Aprendiz-marinheiro Major Grumete EV NB Taifeiro 2ª Classe Alto Comando Coronel EAM Exército CFS CPOR Capitão de Fragata Brigadeiro EAOT 2º Sargento Capitão de Corveta Batalhão Estado Maior AMAN Sociedade Policial Polícia Ferroviária
1º Tenente Escola Naval Estagiário 2º Tenente Capitão de Mar e Guerra Aluno Militar EAOF AFA Suboficial General de Brigada
Marinheiro e Soldado Fuzileiro Naval Corporação Colégio Naval EPCAR Aspirante-a-Oficial Cabo Marinheiro Recruta C-FSG-MU-CFN
Soldado 2ª Classe Taifeiro 1ª Classe Major-Brigadeiro do Ar Taifero-mor EEAR Soldado 1ª Classe Recruta Fuzileiro Naval Soldado IME Policial Ferroviário Polícia Civil General de Divisão Guarda-Marinha Capitão Alto Escalão Tenente-coronel Polícia Federal
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