sexta-feira, 13 de abril de 2012

Polícia Civil | Secretário vai coordenar e monitorar investimentos


Governador criará também o cargo de chefe adjunto da Polícia Civil

O governador Antonio Anastasia anunciou que enviará hoje à Assembleia Legislativa de Minas Gerais um projeto de lei criando o cargo de Secretário Extraordinário para a Coordenação de Investimentos. Para a função, foi convidado o ex-secretário de Transportes e Obras Públicas e atual presidente da Gasmig, Fuad Noman (PSDB).

A mensagem ao Legislativo foi assinada ontem, durante encontro gerencial que reuniu os secretários de Estado no Palácio Tirandentes. No evento, o governador cobrou os resultados obtidos pelas pastas desde o ano passado e apresentou as metas do Acordo de Resultados 2012 (veja exemplos ao lado).

Se aprovado pelos deputados - o que deve ocorrer com facilidade -, o novo posto será diretamente ligado ao governador e não terá estrutura física ou servidores próprios. "Ele vai utilizar a estrutura existente, com objetivo de ser um facilitador para obras e investimentos nas mais diversas áreas, quando houver necessidade de maior agilidade, auxiliando a mim e ao vice-governador", explicou Anastasia.

Na prática, Noman será um mediador entre os secretários e o governador, articulando as ações e monitorando os resultados obtidos pelas secretarias. Segundo Anastasia, o montante de investimentos neste ano deve ultrapassar a casa dos R$ 5 bilhões, entre recursos do Tesouro estadual, empresas estatais, autarquias e outras fontes.

Por meio da assessoria de comunicação da Gasmig, Noman confirmou a sondagem, mas preferiu não se manifestar até a criação oficial do cargo. Segundo a assessoria da empresa, ainda não há previsão sobre quem será seu sucessor.

No projeto enviado à ALMG, Anastasia também cria o cargo de chefe ajunto da Polícia Civil. O escolhido terá o desafio de aprimorar a direção da corporação, que passa por crise institucional.

Metas. Uma nova reunião foi marcada para agosto, quando será finalizado o balanço oficial das ações do governo até o momento. Anastasia disse acreditar que a média das metas atingidas deve variar de 78% a 80%.

Questionado sobre os resultados não alcançados, ele minimizou as críticas e os impactos da crise financeira. "Nunca existirá nenhum governo com recursos suficientes para fazer tudo o que gostaria. Temos que tentar fazer mais com menos, e é claro que em nenhum momento se atinge 100% de todas as metas", amenizou.
Fonte: Cristiano Martins do jornal O TEMPO




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Denilson Martins concede entrevista a Revista Sociedade Policial



SINDPOL/MG o primeiro sindicato de polícia do Brasil.


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Tribunais de Minas têm pior desempenho e fila de a...


O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) só cumpriu uma das quatro metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) relacionadas para os Judiciários estaduais em 2011. Os resultados foram divulgados         nesta quarta-feira (11) pelo conselheiro José Guilherme Vasi Werner, e mostram que apenas quatro tribunais em todo o país cumpriram todas as exigências. Foram os TJs de Sergipe, Roraima, Paraná e Amazonas.

A única meta que o TJMG cumpriu foi a de implantar pelo menos um programa de esclarecimento ao público sobre as funções, atividades e órgãos do Poder Judiciário em escolas ou qualquer espaços públicos. O TJ ainda não cumpriu as outras: criar unidade de gerenciamento de projetos para auxiliar a implantação da gestão estratégica; implantar sistema de registro audiovisual de audiências em pelo menos uma unidade judiciária de primeiro grau em cada tribunal; e julgar quantidade igual a de processos de conhecimento distribuídos em 2011 e parcela do estoque com acompanhamento mensal.
Nesta última, a mais importante delas, pois mostra se o Tribunal conseguiu reduzir a fila de processos à espera de julgamentos, Minas Gerais registrou o pior desempenho entre os tribunais considerados de grande porte pelo CNJ (SP, RJ, MG e RS), cumprindo 84,26% da meta. No ranking nacional, Minas ficou em 19º entre os 27 estados.

O levantamento do CNJ mostra que a Justiça brasileira julgou 16,824 milhões de processos no ano passado, somando tribunais estaduais, Justiça eleitoral, militar, trabalhista e tribunais superiores. O número é 4,17% maior do que o registrado no ano anterior, mas não foi suficiente para reduzir o estoque de processos no país. Pelo contrário: a fila aumentou, já que 18,209 milhões de novas ações ingressaram na Justiça no mesmo período, um aumento de 6,24%. O cumprimento ficou em 92,39%.
Apesar do descumprimento das metas pela maioria dos estados, diretor do Departamento de Gestão Estratégica do CNJ, Fabiano de Andrade Lima, elogiou o esforço feito pela Justiça para julgar 674 mil processos a mais do que no ano anterior. “Isso demonstra que os tribunais vêm fazendo um grande esforço de aumento de produtividade”, avaliou.
No caso da Justiça comum dos estados, foram 12,462 milhões de processos distribuídos, e 11,08 julgados, atingindo um percentual de cumprimento de 88,95%. Neste quesito, apenas cinco estados reduziram a fila de processos: Paraná, Sergipe, Roraima, Amazonas e Piauí. Nenhum deles está na lista dos chamados grandes tribunais. Os outros 22 tribunais não cumpriram a meta. O melhor desempenho foi no Sergipe, que atingiu 119,80% na relação entre processos julgados e distribuídos.
Procurado para avaliar os resultados do relatório sobre o cumprimento das metas divulgado pelo CNJ, a assessoria do TJMG informou que o órgão só irá se pronunciar nesta quinta-feira (12) sobre o assunto.

Fonte: Jornal Hoje Em Dia
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Polícia Civil/MG: Criminoso mais procurado pela po..


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Um dos criminosos mais procurados da Região Metropolitana de Belo Horizonte, apontado como autor de pelo menos oito homicídios, um deles contra um policial militar, estava no lugar onde a polícia nem poderia imaginar. Usando um documento de outra pessoa, Risael Ferreira da Costa, conhecido como "Zal", de 26 anos, estava "escondido" em uma cela da Casa de Detenção Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, município onde teria praticado os assassinatos.

Ele seria o líder de homens que, como ele, usavam coletes falsos da Polícia Civil para promover "buscas" nas quais seus rivais no tráfico eram eliminados a tiros. Ele foi preso em janeiro passado, por porte de armas, e apresentou uma identidade de Leandro Felipe Mascarenhas Thomaz, que havia perdido o documento. Recolhido no presídio com esse nome, o homem acreditava que, apesar de preso, estava livre das buscas que eram feitas pela polícia.

O delegado Márcio Rocha, titular da Homicídios de Neves, disse nesta quarta-feira (11) que o trabalho para a localização e prisão do homem suspeito de ser líder do grupo de pessoas que usavam coletes para matar não chegava a lugar nenhum porque o procurado já estava preso, desde janeiro.

ZalO suposto autor dos crimes só foi descoberto quando policiais civis passaram a investigar o motivo pelo qual um de seus irmãos visitava, toda semana, um homem que estava em uma cela da penitenciária. Um levantamento feito com impressões digitais permitiu esclarecer que o detento que recebia visitas não era Leandro Felipe, e sim Risael Ferreira da Costa, o homem que era procurado desde o ano passado. Ele vai responder a oito inquéritos por homicídios e três por tentativas de homicídio, além de ser apontado como suposto líder do tráfico de drogas nos bairros Jardim Neviana e Jardim Colonial, em Neves. Na Justiça "Zal" poderá ser condenado, por esses crimes, a mais de cem anos de prisão.

Grupo se passava por policiais para cometer crimesA polícia reconstituiu, mediante depoimentos de testemunhas, a tática usada pelo suspeito para eliminar rivais. "Zal" e seus amigos usavam coletes pretos com as palavras "Polícia Civil" pintadas e, se passando por agentes da corporação, faziam "rondas" em bairros periféricos de Neves usando automóveis comuns.

Quando o líder do grupo queria eliminar algum rival no tráfico, o grupo chegava e invadia um bar ou local  frequentado pela vítima e mandava todas as pessoas ficarem de pé, de frente para uma parede. Depois "Zal", fingindo ser o chefe da "diligência", perguntava os nomes das pessoas e quando descobria o rival procurado, matava-o a tiros, a sangue-frio, para vingar-se ou ampliar seu poder como traficante.

O suspeito foi indiciado em seis inquéritos que contém as histórias de oito mortes em Ribeirão das Neves, desde o ano passado. Ele será interrogado sobre o duplo homicídio que teve como vítimas Jhonatan Júnior do Nascimento Freitas e Elias Costa Pereira, outro duplo homicídio contra  Marco Aurélio de Souza e Emerson Alencar Lima, e os homicídios contra Idériton Otaviano Pereira, Diego de Matos Coelho, Roberto Pereira da Silva e Washington do Patrocínio Vital. OHOJE EM DIA tentou obter a versão de "Zal, que não quis falar a respeito das acusações.


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Dados sobre criminosos são precários, diz juíza....


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Para a juíza Selma Roseane Arruda, coordenadora do mutirão carcerário realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em Minas, em 2010, a maior parte das informações sobre presos no Estado é precária. "Nas inspeções, recebemos inúmeras queixas de pessoas indevidamente presas. Além disso, cerca de 90% dos benefícios eram concedidos com atrasos".

Em março, 20 detentos tiveram que esperar dois dias além do prazo do alvará de soltura concedido pela Justiça para conseguir deixar o Presídio José Martinho Drummont, em Ribeirão das Neves. A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou, à época, que o sistema de biometria, essencial para identificar presos e autorizar a entrada e saída deles, foi danificado pela chuva. Os detentos foram reconhecidos por fichas manuais. (LS).


Fonte: Jornal O Tempo

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Polícia Civil de Governador Valadares identifica q...

Dois caixas eletrônicos foram explodidos por assaltantes no Leste de Minas Gerais na madrugada desta terça (11). O alvo foram duas agências do banco Bradesco, uma em São Sebastião do Anta e a outra em Alpercata. Na primeira, levaram todo o dinheiro do caixa, mas o valor não foi divulgado. Informações não confirmadas pela PM garantem que a soma ultrapassa R$ 100 mil. Em Alpercata, fugiram sem levar nada, pois moradores vizinhos da agência ouviram o barulho da explosão e chamaram a polícia. Nos dois casos os bandidos usaram bananas de dinamite.

Segundo o major da Polícia Militar Wanderson Santiago, moradores de São Sebastião do Anta contaram que cinco homens armados chegaram ao local por volta das 3h30 desta terça e explodiram o caixa. Os suspeitos estavam em um Corsa de cor verde e um Fiat Uno vinho, ambos com placas adulteradas.

Depois de furtarem o dinheiro, fugiram em direção à cidade de Ipatinga, no Vale do Aço, onde uma operação de cerco e bloqueio foi montada por policiais em pontos estratégicos, ainda na madrugada. O mesmo foi feito em Alpercata, a 15 quilômetros de Governador Valadares, mas ninguém foi preso até o momento.

Essa foi a terceira ação de bandidos na região em menos de uma semana. Segundo o major Santiago, de domingo para segunda-feira um bando tentou explodir um caixa eletrônico do Bradesco em Imbé de Minas, cidade localizada a 10 quilômetros de São Sebastião do Anta. A operação teria sido frustrada por causa da aproximação de uma viatura. Os bandidos fugiram sem explodir o caixa, abandonando três bananas de dinamite no local.

Outras ocorrênciasNo dia 28 de março, uma semana depois de explodirem um caixa eletrônico do Itaú na cidade de Mathias Lobato e levarem cerca de R$ 27 mil, outra cidade do Vale do Rio Doce quase se tornou vítima da ação de uma quadrilha especializada nessa modalidade de crime, que está assustando a população e deixando as autoridades em alerta. O alvo da tentativa frustrada foi uma agência do Banco Sicoob (agência de crédito) na cidade de Marilac, distante cerca de 60 quilômetros de Valadares.

caixa eletrônico Moradores perceberam a movimentação no Sicoob e chamaram a polícia, obrigando o bando a fugir abandonando a carga explosiva sobre um dos caixas e em uma das portas da agência. Segundo os militares que atenderam a ocorrência, todos os suspeitos usavam roupa preta e estavam encapuzados, numa ação semelhante a que terminou com a explosão do caixa em Mathias Lobato.

Em Naque e Tarumirirm, o alvo foram caixas do Bradesco, explodidos na mesma madrugada da ocorrência em Mathias Lobato, dia 18 de março. Os valores não foram divulgados.

O primeiro assalto do tipo este ano na região aconteceu em Novo Oriente de Minas, no Vale do Mucuri. Segundo a PM, os bandidos destruíram o equipamento de uma agência do Bradesco na região central da cidade que tem pouco mais de 10 mil habitantes e levaram cerca de R$ 250 mil do equipamento que um dia antes havia sido recarregado com dinheiro para pagamento dos servidores públicos. Na madrugada do dia 14 de fevereiro, uma agência do Bradesco em Jaguaraçu, no Vale do Aço, também foi explodida. Quatro homens invadiram o banco, único da cidade, e levaram R$ 35 mil.

Segundo o major Wanderson Santiago, a ação dos bandidos vem sendo favorecida pela grande quantidade de dinheiro deixada nos caixas eletrônicos e a facilidade de acesso aos terminais. “É uma modalidade de crime que está se instalando na região, que está migrando dos grandes centros para o interior do Estado”, enfatiza. A suspeita é que os ataques às agencias bancárias da região estejam interligados e sejam praticados por uma mesma quadrilha.

Policiamento reforçado
A frequente ação de ladrões de caixas eletrônicos na região Leste de Minas levou a 8ª Região de Polícia Militar (8ªRPM), com sede em Governador Valadares, a 12º RPM com sede em Ipatinga, no Vale do Aço, e a 15ª RPM de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, a traçarem ações conjuntas de combate a essa modalidade de crime. A última reunião operacional de nivelamento foi realizada no dia 29 de março. O trabalho está concentrado na identificação dos bandidos, mas outras ações vem sendo desenvolvidas.

De acordo com a assessoria de Comunicação da 8ªRPM, em sua área de atuação, todas as frações estão reforçando o policiamento ostensivo nos locais onde há agências bancárias e caixas eletrônicos instalados e o policiamento nas rodovias e estradas rurais de acesso às cidades foi aumentado. Também há reforço na atividade ambiental, tendo como alvo a região de garimpos que utilizam os explosivos. O critério para a escolha das cidades, informou a assessoria, não é o pequeno efetivo policial nas cidades, mas a vulnerabilidade das agências e caixas eletrônicos.

Fonte: Jornal Hoje Em Dia - Minas pag. 21 - 12/04/2012

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