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Um detento da Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana da capital, conseguiu fugir ontem, algemado, enquanto era escoltado por dois policiais civis. Dois dias antes, outros 12 criminosos escaparam do Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves. A sequência de fugas revela, segundo especialistas, a fragilidade do sistema prisional do Estado. Nos dois casos há suspeita de facilitação.
Warley Moreira da Silva, 21, escapou depois de prestar depoimento em uma delegacia, no fim da manhã. Informações extraoficiais dão conta de que o criminoso conseguiu abrir a porta da viatura assim que o veículo passou pela primeira cancela na entrada da penitenciária. Ele correu para dentro de uma mata e até as 21h de ontem não havia sido recapturado.
O criminoso cumpria pena por roubo na Nelson Hungria desde setembro do ano passado. Warley Moreira é considerado um criminoso perigoso. Ele é investigado por uma série de homicídios, inclusive de um militar, durante um sequestro-relâmpago, em 2009.
A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) não deu detalhes sobre a fuga nem como foi a operação para localizar o detento. A assessoria informou apenas que abriu um inquérito para apurar o caso. A possível participação de policiais ou agentes penitenciários não está descartada. Quatro viaturas, um helicóptero, policiais civis e militares participaram das buscas ontem.
No limite. Para o pesquisador e sociólogo Robson Sávio, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), as fugas são resultado de um sistema prisional esgotado. "Minas está de frente para o passado. Há dez anos, as fugas eram muito comuns, depois tivemos melhorias consideráveis e, hoje, chegamos à beira do caos novamente, com presídios superlotados e dificuldades de gestão".
Na avaliação da presidente do Grupo de Amigos e Familiares de Presos, Maria Tereza dos Santos, os detentos fogem porque estão desesperados "em um presídio superlotado, onde não enxergam opções de sobrevivência".
Hoje, os presídios de Minas estão com 15 mil pessoas encarceradas além da capacidade do sistema. Em fevereiro, a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), a Justiça mandou barrar o encaminhamento de novos detentos para dois presídios da região metropolitana. Com capacidade para 1.170 detentos, a Dutra Ladeira abriga atualmente 1.765 criminosos, um excesso de 595 homens.
Para Robson Sávio, as fugas sempre estão relacionadas a corrupção de funcionários. O ex-presidiário Gregório de Andrade, 38, que cumpriu 11 anos em regime fechado, disse que todas as fugas que presenciou tiveram participação de agentes penitenciários. "As escoltas são sempre muito rigorosas, é difícil o preso conseguir fugir sem que alguém facilite", contou.
Warley Moreira da Silva, 21, escapou depois de prestar depoimento em uma delegacia, no fim da manhã. Informações extraoficiais dão conta de que o criminoso conseguiu abrir a porta da viatura assim que o veículo passou pela primeira cancela na entrada da penitenciária. Ele correu para dentro de uma mata e até as 21h de ontem não havia sido recapturado.
O criminoso cumpria pena por roubo na Nelson Hungria desde setembro do ano passado. Warley Moreira é considerado um criminoso perigoso. Ele é investigado por uma série de homicídios, inclusive de um militar, durante um sequestro-relâmpago, em 2009.
A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) não deu detalhes sobre a fuga nem como foi a operação para localizar o detento. A assessoria informou apenas que abriu um inquérito para apurar o caso. A possível participação de policiais ou agentes penitenciários não está descartada. Quatro viaturas, um helicóptero, policiais civis e militares participaram das buscas ontem.
No limite. Para o pesquisador e sociólogo Robson Sávio, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), as fugas são resultado de um sistema prisional esgotado. "Minas está de frente para o passado. Há dez anos, as fugas eram muito comuns, depois tivemos melhorias consideráveis e, hoje, chegamos à beira do caos novamente, com presídios superlotados e dificuldades de gestão".
Na avaliação da presidente do Grupo de Amigos e Familiares de Presos, Maria Tereza dos Santos, os detentos fogem porque estão desesperados "em um presídio superlotado, onde não enxergam opções de sobrevivência".
Hoje, os presídios de Minas estão com 15 mil pessoas encarceradas além da capacidade do sistema. Em fevereiro, a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), a Justiça mandou barrar o encaminhamento de novos detentos para dois presídios da região metropolitana. Com capacidade para 1.170 detentos, a Dutra Ladeira abriga atualmente 1.765 criminosos, um excesso de 595 homens.
Para Robson Sávio, as fugas sempre estão relacionadas a corrupção de funcionários. O ex-presidiário Gregório de Andrade, 38, que cumpriu 11 anos em regime fechado, disse que todas as fugas que presenciou tiveram participação de agentes penitenciários. "As escoltas são sempre muito rigorosas, é difícil o preso conseguir fugir sem que alguém facilite", contou.
Denúncia
Foragidos. Quem tiver pistas dos foragidos pode denunciar, sem precisar se identificar, por meio do Disque-Denúncia 181. Sete criminosos da lista dos mais procurados foram recapturados através de ligações.
Fonte: Jornal O Tempo.
Fonte: Jornal O Tempo.
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NPOR Contra-Almirante Aeronautica Tropa de Choque C-FCB Cadete Marinha 3º Sargento Capitão-tenente EFOMM 1º Sargento
Aprendiz-marinheiro Major Grumete EV NB Taifeiro 2ª Classe Alto Comando Coronel EAM Exército CFS CPOR Capitão de Fragata Brigadeiro EAOT 2º Sargento Capitão de Corveta Batalhão Estado Maior AMAN Sociedade Policial Polícia Ferroviária
1º Tenente Escola Naval Estagiário 2º Tenente Capitão de Mar e Guerra Aluno Militar EAOF AFA Suboficial General de Brigada
Marinheiro e Soldado Fuzileiro Naval Corporação Colégio Naval EPCAR Aspirante-a-Oficial Cabo Marinheiro Recruta C-FSG-MU-CFN
Soldado 2ª Classe Taifeiro 1ª Classe Major-Brigadeiro do Ar Taifero-mor EEAR Soldado 1ª Classe Recruta Fuzileiro Naval Soldado IME Policial Ferroviário Polícia Civil General de Divisão Guarda-Marinha Capitão Alto Escalão Tenente-coronel Polícia Federal
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