A atividade policial é por sua natureza, uma atividade extremamente desgastante da saúde do servidor.
Os policiais civis mineiros possuem à sua disposição, uma modesta rede assistencial que é composta pela rede Ipsemg, o Hospital da Polícia Civil e a Divisão de Recursos Humanos.
Nos últimos anos, essa rede assistencial tem deixado cada vez mais de satisfazer as demandas e necessidades vitais à saúde do policial civil, com queixas sucessivas e recorrentes.
Há indícios de que o Ipsemg caminha para um modelo cada vez maior de assistência terceirizada, mais onerosa e com menor efetividade.
Já o Hospital da Polícia Civil, antigo Serviço Médico, foi transformado em "Hospital" apenas no papel, e junto com a DRH, sobrevivem heroicamente por causa do espírito altruístico de solidariedade de seus funcionários, tamanho o descaso orçamentário e de recursos humanos que ambos convivem.
Os Diretores do HPC e da DRH tem se mostrado bastante insistentes na busca de recursos e soluções, e, com amor abraçaram a defesa desses dois importantíssimos órgãos de atenção à saúde do policial civil, sendo por muitas vezes injustiçados com críticas daqueles que ignoram suas lutas.
As entidades classistas dos policiais civis tem a obrigação de sair em socorro desses órgãos e porque não dizer, dos seus filiados e nesse sentido, não podem se curvar à eventuais estratégias do governo que visem a anular os já sucateados investimentos no servidor, através dapromoção à saúde do servidor - seu maior e mais valioso patrimônio.
Evasivas e fórmulas pseudo-milacurosas costumam ser algumas das estratégias governamentais para lançar cortina de fumaça sobre os reais problemas enfrentados pela Polícia Civil no que concerne à saúde do policial. A facilidade com que se acham culpados para justificar a falta de planejamento institucional, a falta de recursos orçamentários e enfim, a falta de recursos humanos para fazerem frente à crescente demanda por saúde, nos assusta na medida em que esse mesmo governo insiste em pregar que veio para consolidar a excelência administrativa, ao que ele próprio denominou "choque de gestão".
Será que constitui excelência de gestão ignorar o valor do recurso humano na organização ? Será que o é também, não planejar e não dotar de orçamento uma área tão importante quanto a área da saúde ? Será que também pode ser tido como um ato de boa gestão, a troca de chefias para dar a idéia de que tudo vai mal apenas por causa do chefe ? Até quando a hipocrisia será uma regra na abordagem dos antigos problemas de desorganização administrativa do Estado ?
Sabemos sim, que a saúde do policial civil deve ser objeto de atenção especial e nós não aceitaremos o abandono desse serviço, como condição básica de nossa prestação de serviço. Não aceitaremos da mesma forma, que se busque o esvaziamento e o desestímulo de pessoas vocacionadas e dedicadas à essa área da saúde, sob quaisquer argumentos negativistas que não enfrentem antes a histórica falta de recursos materiais e orçamentários com que convive a Polícia Civil.
Assim como ocorre com nossos co-relatos militares, não abrimos mão da gestão dessas áreas estratégicas, como o caso da saúde, por meio de Policiais Civis e para tanto, exigimos uma postura clara de defesa dos policiais pelas nossas Chefias superiores.
Acreditamos e esperamos que nossos respeitáveis Chefes não desejem entrar para a história de nossa Polícia Civil como os coveiros de nossa área da saúde, ou porque não dizer, coveiros de seus próprios colegas.
A história está aí para ser escrita com atitudes. Não aceitem a covardia, a omissão e a subserviência a aventuras de agentes políticos de passagem. Tenhamos sim, coragem de falar, de agir e de tomarmos posições. Pois, somos todos detentores de experiência, sapiência e credibilidade perante o governo, por tudo que até aqui fizemos e construimos em prol da segurança pública dos mineiros.
ADEPOLC-MG & SINDEPOMINAS
Guarda Municipal CFOE EsPCEx CAP Polícia Rodoviária Federal Vice-Almirante CPOR-ITA Aspirante Soldado Subtenente
NPOR Contra-Almirante Aeronautica Tropa de Choque C-FCB Cadete Marinha 3º Sargento Capitão-tenente EFOMM 1º Sargento
Aprendiz-marinheiro Major Grumete EV NB Taifeiro 2ª Classe Alto Comando Coronel EAM Exército CFS CPOR Capitão de Fragata Brigadeiro EAOT 2º Sargento Capitão de Corveta Batalhão Estado Maior AMAN Sociedade Policial Polícia Ferroviária
1º Tenente Escola Naval Estagiário 2º Tenente Capitão de Mar e Guerra Aluno Militar EAOF AFA Suboficial General de Brigada
Marinheiro e Soldado Fuzileiro Naval Corporação Colégio Naval EPCAR Aspirante-a-Oficial Cabo Marinheiro Recruta C-FSG-MU-CFN
Soldado 2ª Classe Taifeiro 1ª Classe Major-Brigadeiro do Ar Taifero-mor EEAR Soldado 1ª Classe Recruta Fuzileiro Naval Soldado IME Policial Ferroviário Polícia Civil General de Divisão Guarda-Marinha Capitão Alto Escalão Tenente-coronel Polícia Federal
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