Experiência na Dpmetro
Experiência não falta. Seu currículo é farto e reúne grandes realizações dentro da Polícia Civil do Paraná, em mais de 40 anos de trabalho. Os primeiros movimentos do renomado delegado de polícia, Hamilton da Paz Cordeiro Júnior, no que concerne a área de segurança foi como Perito Ad hoc, na cidade de Paranaguá, onde era funcionário municipal. Como se adaptou com facilidade a função, assim que abriu concurso público para perito, não teve dúvidas, se inscreveu e foi aprovado de forma sobeja. Formado em História e Jornalismo, a próxima etapa foi cursar o curso de Direito e ato contínuo prestou concurso público para delegado de polícia onde foi aprovado.
Ao longo da sua trajetória na Polícia Civil, o Dr. Hamilton da Paz, chefiou unidades de elite como o Cope, Furtos e Roubos, e as delegacia do Alto Maracanã e 7º distrito policial (Hauer). A Revista Sociedade Policial foi até (Dpmetro) - Divisão de Polícia Metropolitana ouvi-lo, onde o nominado delegado exerce a chefia daquela unidade sobre a polícia da sua época, de hoje e diversificados temas de Segurança Pública. Confira abaixo.
Como era a polícia no início da sua carreira?
Delegado Hamilton da Paz – Na nossa opinião, os policiais da antiga eram vocacionados para a função e superavam todas as dificuldades existentes, já que não havia coletes anti-balísticos, viaturas novas e a tecnologia de hoje etc..... Havia prazer pessoal em trabalhar e equacionar qualquer tipo de crime. Ressalte-se que a população brasileira era de 90 milhões, e os índices de criminalidades eram inferiores aos de hoje e a marginalidade não agia com a truculência dos dias atuais.
E a polícia atual. Que avaliação o sr. faz?
Del. Hamilton da Paz - Por acreditar nos seus membros estou aqui, do contrário estaria em casa aposentado. A ascensão do Dr. Marcus Michelotto e a recente contratação de policiais civis, a maior desde que eu estou na instituição, me dão a certeza de que dias auspiciosos virão na seqüência.
Há 30 anos atrás, ouvia-se falar da maconha. Hoje, há uma diversificação e uma disseminação das drogas e um enorme contingente de adolescentes consumindo diariamente, e uma incidência de crimes nunca antes
visto. Como isso aconteceu?
Del. Hamilton da Paz - O aumento populacional de forma desordenada, a ausência do Estado na confecção de políticas públicas, como educação, saúde, lazer,habitação, falta de trabalho, acoplada a desagregação familiar e o enfraquecimento das instituições após a abertura política, nos jogaram na situação em que nos encontramos. Acrescente-se ao exposto, o crescimento e a evolução da marginalidade, enquanto as forças policiais ficaram muito tempo sem os investimentos necessários para combater, sobretudo o crime organizado. Se almejamos mudar esse estado de coisas, urge a implementação de políticas sociais e o fortalecimento da família, num processo de médio e longo prazo, ou então será inútil colocar um enorme contingente de policiais nas ruas.
A mídia e a sociedade todos os dias pedem um combate efetivo da polícia contra as drogas, já que a maioria dos crimes tem forte relação com elas. No entanto, artistas, políticos, Ongs e outros segmentos pedem a descriminalização e a liberação das drogas?
Como resolver isso?
Del. Hamilton da Paz – Pessoalmente sou contra a utilização de qualquer tipo de liberação/descriminalização. Está provado cientificamente que as drogas, inclusive o álcool, priva o ser humano dos sentidos, do discernimento. Então, vejo esse tipo de movimento, como um grave prejuízo a sociedade. Na Holanda, Portugal e outros países houve liberação da maconha. Porém, hoje já há forte movimentação contrária a continuidade, em razão dos inúmeros transtornos que a liberação provocou naquelas sociedades. Além da implantação das políticas públicas acima mencionadas, a maneira de minimizar a questão das drogas, passa imperiosamente pelo fortalecimento da lei e sua efetiva aplicação rápida e com o máximo rigor.
Como o sr. situa a frente da Divisão de Polícia Metropolitana, já que ela engloba 28 municípios e apresenta uma população extremamente carente, o que propicia elevados índices de criminalidade?
Del. Hamilton da Paz – Convivemos de acordo com o último senso, com uma população de 1.465.210 mil
pessoas. Muitas das quais vieram para Curitiba nas últimas décadas acreditando ser aqui o paraíso. Como não encontraram emprego, moradia e condições de viver na capital, migraram para a RMC, onde a infraestrutura é precária, o que empurra muitas pessoas para a marginalidade todos os dias. Tivemos em 2011, 858 homicídios, mas com muito esforço dos nossos policiais elucidamos 47,8% dos crimes, sendo a maioria pela prática do tráfico de drogas. Vamos receber novos policiais nos próximos meses, e com isso dentro de um planejamento prévio desenvolver ações objetivando diminuir os diferentes ilícitos penais.
Guarda Municipal CFOE EsPCEx CAP Polícia Rodoviária Federal Vice-Almirante CPOR-ITA Aspirante Soldado Subtenente
NPOR Contra-Almirante Aeronautica Tropa de Choque C-FCB Cadete Marinha 3º Sargento Capitão-tenente EFOMM 1º Sargento
Aprendiz-marinheiro Major Grumete EV NB Taifeiro 2ª Classe Alto Comando Coronel EAM Exército CFS CPOR Capitão de Fragata Brigadeiro EAOT 2º Sargento Capitão de Corveta Batalhão Estado Maior AMAN Sociedade Policial Polícia Ferroviária
1º Tenente Escola Naval Estagiário 2º Tenente Capitão de Mar e Guerra Aluno Militar EAOF AFA Suboficial General de Brigada
Marinheiro e Soldado Fuzileiro Naval Corporação Colégio Naval EPCAR Aspirante-a-Oficial Cabo Marinheiro Recruta C-FSG-MU-CFN
Soldado 2ª Classe Taifeiro 1ª Classe Major-Brigadeiro do Ar Taifero-mor EEAR Soldado 1ª Classe Recruta Fuzileiro Naval Soldado IME Policial Ferroviário Polícia Civil General de Divisão Guarda-Marinha Capitão Alto Escalão Tenente-coronel Polícia Federal
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