sexta-feira, 9 de março de 2012

ENTREVISTA – DR. HAMILTON DA PAZ CORDEIRO JÚNIOR


 Experiência na Dpmetro 

Experiência não falta. Seu currículo é farto e reúne grandes realizações dentro da Polícia Civil do Paraná, em mais de 40 anos de trabalho. Os primeiros movimentos do  renomado delegado de polícia, Hamilton da Paz Cordeiro Júnior, no que concerne  a área de segurança foi como Perito Ad hoc, na cidade de Paranaguá, onde era  funcionário municipal. Como se adaptou  com facilidade a função, assim que abriu concurso público para perito, não teve  dúvidas, se inscreveu e foi aprovado de forma sobeja. Formado em História e Jornalismo,  a próxima etapa foi cursar o curso de Direito e ato contínuo prestou concurso público  para delegado de polícia onde foi aprovado. 

Ao longo da sua trajetória na Polícia Civil, o Dr. Hamilton  da Paz, chefiou unidades de elite como o Cope, Furtos e Roubos, e as delegacia do Alto Maracanã e 7º distrito policial  (Hauer). A Revista Sociedade Policial foi até (Dpmetro) - Divisão de Polícia  Metropolitana ouvi-lo, onde o nominado  delegado exerce a chefia daquela unidade sobre a polícia da sua época, de hoje e  diversificados temas de Segurança Pública. Confira abaixo.

Como era a polícia no  início da sua carreira?

Delegado Hamilton da Paz – Na nossa opinião, os policiais da antiga eram vocacionados para a função e superavam todas as dificuldades existentes, já que não havia coletes  anti-balísticos, viaturas novas e a  tecnologia de hoje etc..... Havia prazer pessoal em trabalhar e equacionar qualquer tipo de crime. Ressalte-se que a população brasileira era de 90 milhões, e os índices de criminalidades eram inferiores aos de hoje e a marginalidade não agia com a truculência dos dias atuais. 

E a polícia atual. Que  avaliação o sr. faz?

Del. Hamilton da Paz - Por acreditar nos seus membros estou aqui, do  contrário estaria em casa aposentado. A ascensão do Dr. Marcus Michelotto e a recente contratação de policiais civis, a  maior desde que eu estou na instituição, me dão a certeza de que dias  auspiciosos virão na seqüência.

Há 30 anos atrás, ouvia-se falar da maconha. Hoje,  há uma diversificação e uma disseminação das drogas e um enorme contingente de  adolescentes consumindo diariamente, e uma incidência de crimes nunca antes
visto. Como isso aconteceu?

Del. Hamilton da Paz - O aumento populacional de forma desordenada, a  ausência do Estado na confecção de políticas públicas, como educação, saúde,  lazer,habitação, falta de trabalho, acoplada  a desagregação familiar e o  enfraquecimento das instituições após a abertura política, nos jogaram na situação em que nos encontramos. Acrescente-se ao exposto, o crescimento e a  evolução da marginalidade, enquanto as forças policiais ficaram muito tempo sem  os investimentos necessários para combater, sobretudo o crime organizado. Se almejamos mudar esse estado de coisas, urge  a implementação de políticas sociais e o fortalecimento da família, num processo de médio e longo prazo, ou então será inútil colocar um enorme  contingente de policiais nas ruas.

A mídia e a sociedade todos os dias pedem um combate efetivo da polícia contra as drogas, já que a maioria dos crimes tem forte relação com  elas. No entanto, artistas, políticos, Ongs e outros segmentos pedem a  descriminalização e a liberação das drogas? 
 Como resolver isso?

Del. Hamilton da Paz – Pessoalmente sou contra a utilização de qualquer tipo de liberação/descriminalização. Está provado cientificamente que as drogas, inclusive o álcool, priva o ser humano dos sentidos, do discernimento. Então, vejo esse tipo de movimento, como um grave prejuízo a sociedade. Na Holanda, Portugal e outros países houve liberação da maconha. Porém, hoje já há forte movimentação contrária a continuidade, em razão dos inúmeros transtornos que a liberação provocou naquelas sociedades. Além da implantação das políticas públicas acima mencionadas, a maneira de minimizar a questão das drogas, passa imperiosamente pelo fortalecimento da lei e sua efetiva aplicação rápida e com o máximo rigor. 

Como o sr. situa a  frente da Divisão de Polícia Metropolitana, já que ela engloba 28 municípios e  apresenta uma população extremamente carente, o que propicia elevados índices de criminalidade? 

 Del. Hamilton da Paz – Convivemos de acordo com o último senso,  com uma população de 1.465.210 mil
 pessoas. Muitas das quais vieram para Curitiba nas últimas décadas acreditando  ser aqui o paraíso. Como não encontraram emprego, moradia e condições de viver  na capital, migraram para a RMC, onde a infraestrutura é precária, o que  empurra muitas pessoas para a marginalidade todos os dias. Tivemos em 2011, 858  homicídios, mas com muito esforço dos nossos policiais elucidamos 47,8% dos  crimes, sendo a maioria pela prática do tráfico de drogas. Vamos receber novos  policiais nos próximos meses, e com isso dentro de um planejamento prévio  desenvolver ações objetivando diminuir os diferentes ilícitos penais. 


 Guarda Municipal   CFOE   EsPCEx   CAP   Polícia Rodoviária Federal   Vice-Almirante   CPOR-ITA   Aspirante   Soldado   Subtenente NPOR   Contra-Almirante   Aeronautica   Tropa de Choque   C-FCB   Cadete   Marinha  3º Sargento   Capitão-tenente   EFOMM   1º Sargento Aprendiz-marinheiro   Major   Grumete   EV   NB   Taifeiro 2ª Classe   Alto Comando   Coronel   EAM   Exército   CFS   CPOR   Capitão de Fragata   Brigadeiro   EAOT   2º Sargento   Capitão de Corveta   Batalhão   Estado Maior   AMAN   Sociedade Policial   Polícia Ferroviária 1º Tenente   Escola Naval   Estagiário   2º Tenente   Capitão de Mar e Guerra   Aluno Militar   EAOF   AFA   Suboficial   General de Brigada Marinheiro e Soldado Fuzileiro Naval   Corporação   Colégio Naval   EPCAR   Aspirante-a-Oficial   Cabo   Marinheiro Recruta   C-FSG-MU-CFN Soldado 2ª Classe   Taifeiro 1ª Classe   Major-Brigadeiro do Ar   Taifero-mor   EEAR   Soldado 1ª Classe   Recruta Fuzileiro Naval Soldado   IME   Policial Ferroviário   Polícia  Civil   General de Divisão   Guarda-Marinha   Capitão   Alto Escalão   Tenente-coronel   Polícia Federal

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