HISTÓRICO DO REGIMENTO DE CAVALARIA
Durante o Período que o Brasil foi colonizado pelos Portugueses, o cavalo foi utilizado como componente de guardas pessoais de representantes da Coroa Portuguesa. Devido ás grandes riquezas descobertas em nosso território e com o advento da prosperidade que se esperava das Capitanias, os governantes portugueses determinaram que se reforçasse o contingente policial, as tropas pagas de cavalaria.
A Polícia Militar do Estado De Minas Gerais, instituída para a manutenção da Ordem Pública no nosso Estado, já ultrapassou dois séculos de glórias e tradições. Como Instituição de Segurança Pública e tem como função, proteger e socorrer a comunidade. A Corporação vem investindo no preparo profissional de seus integrantes, procurando dar ao policial militar a formação intelectual, moral e física.
O atual Regimento de Cavalaria de Minas,originou-se historicamente das primeiras Companhias de Dragões, esboçadas por Dom José I, em 1750, as quais tinham efeitos determinados e eram pagas como tropa Real.
As Companhias de Dragões foram retiradas dos Regimentos Reais de Lisboa, escolhendo-se os melhores homens experimentados em serviços de guerra e de polícia. Chegaram á Vila Rica em meados de março de 1719, instalando-se então, primeiramente, em casas particulares, pois, não havia ainda quartel naquela cidade. Tinham a finalidade precípua de manter a ordem interna na Província das Minas Gerais e salvaguardar a livre ação da cobrança do “Fisco Português”, dentro do Brasil Colônia. As diligências policiais no interior da Província, a cavalo, se faziam muito mais rápida e eficiente. Tais diligências procediam a cobrança de impostos e ao patrulhamento da capital.
Em 09 de Junho de 1775, foi instalado o Regimento Regular de Cavalaria de Minas ( RRCM), no Quartel de Xavier, sediado em Vila Rica em 1779, o Regimento Regular de Cavalaria de Minas transferiu-se para Cachoeira do Campo. Este Quartel, ainda hoje, pode ser visto á margem da estrada de Ouro Preto, na Cidade de Cachoeira do Campo, onde funciona o Colégio Dom Bosco.
O histórico Regimento de Cavalaria de Minas, cobriu-se de glórias nas lutas pela Independência. Junto de Dom Pedro I, no Ipiranga, onde estavam duas de suas Companhias de Dragões, que escoltaram o Príncipe até o Rio de Janeiro e garantiram o “ Grito de Independência ou Morte”.
Pertenceu também ao histórico Regimento Regular de Cavalaria de Minas, a extraordinária e inesquecível figura do nosso Patrono, Alferes Joaquim José da Silva Xavier, O “Tiradentes”, que num magnífico exemplo de bravura, idealismo na colônia para se estabelecer forças policiais ou públicas.
Precisamente, em 08/01/1719, foram criadas duas Companhias de Dragões para Minas Gerais, pelo Rei de Portugal, Dom João V, e ainda, no fim do mesmo ano, as duas Companhias de Dragões se instalavam nesse território, com seus cavalos e armamentos.
Em 1724, foi criada a terceira Companhia de Dragões e a ela se seguiu a criação dos Regimentos Auxiliares de Cavalaria, para fazer face ao desenvolvimento da capitania. As Companhias foram destacadas em Ouro Preto, Rio das Velhas, Serro do Frio e Rio das Mortes.
As dificuldades surgidas pela dispersão e desorganização dessas três Cias de Dragões e dos Regimentos Auxiliares motivaram que o Governador, Dom Antônio de Noronha, em 09 de junho de 1775, desativasse as organizações existentes, transformando-as, através de seleção dos melhores elementos, em TROPA PAGA DA CAPITANIA DE MINAS, que passou a possuir oito companhias com um efetivo de oitocentos e cinqüenta e três homens, instalados no Quartel do Xavier, em Ouro Preto. Era o nascimento do atual Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes.
Em 1808, com a chegada da família Real ao Brasil, o Príncipe Regente, Dom João, a 13 de maio, criou o Primeiro Regimento de Cavalaria, que se compôs de um Esquadrão de Cavalaria De Minas, e duas companhias vieram constituir a formação do Exército Brasileiro.
Entre 1808 a 1817, o Regimento Regular de Cavalaria de Minas contribuiu, enviando tropas para Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Pernambuco.
Durante a passagem do Brasil Colônia á condição de Brasil Império, seis companhias do Regimento foram despachadas para o Rio de Janeiro e compuseram o Batalhão de Caçadores que atendia as necessidades locais, executando serviços fiscais e patrulhas. Esses mesmos cavalarianos estiveram presentes com o Príncipe D. Pedro I no episódio do “ Grito do Ipiranga”, estabelecendo a Independência do Brasil.
Em 1831, ano da Abdicação de D. Pedro I, criou-se em Minas Gerais, o 1º Corpo de Cavalaria de Minas, composto de parte do 1º e 2º Grupamento de Cavalaria de Minas, já articulado em várias partes do País, principalmente no Rio de Janeiro. O excedente veio constituir o Corpo de Guardas Municipais Permanentes, em 10 de outubro de 1831.
No período do Brasil República constatamos que a Polícia Militar sofreu mudanças de nome, associados ao momento histórico político.Mesmo com essas mudanças , as missões a ela atribuídas se fixaram sem variações que mereçam destaques.
Entre os nomes havidos, distinguimos:
1890 - Corpo Militar de Polícia de Minas;
1893- Brigada de Polícia de Minas;
1914- Força Pública de Minas;
1940- Força Policial de Minas;
1946- Polícia Militar de Minas Gerais
Por todo esse período, a Cavalaria, força integrante vêm fazendo estudos e incluindo em suas atividades de policiamento, apresentando em determinados momentos, maior ou menor intensidade de atuação.
Nas últimas décadas, as Corporações de outros Estados vêm fazendo estudos e incluindo em suas atividades esse processo de policiamento.
O Decreto nº 33.437, de 20 de março de 1992, do Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, decretou a denominação da Polícia Montada para Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes (RCAT), cujo quartel está instalado na Rua Platina, nº 580, no Bairro Prado em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais.
O Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes hoje integra o Sistema do Comando de Policiamento da grande Belo Horizonte, além de ser Unidade de recobrimento em toda Minas Gerais.
Guarda Municipal CFOE EsPCEx CAP Polícia Rodoviária Federal Vice-Almirante CPOR-ITA Aspirante Soldado Subtenente
NPOR Contra-Almirante Aeronautica Tropa de Choque C-FCB Cadete Marinha 3º Sargento Capitão-tenente EFOMM 1º Sargento
Aprendiz-marinheiro Major Grumete EV NB Taifeiro 2ª Classe Alto Comando Coronel EAM Exército CFS CPOR Capitão de Fragata Brigadeiro EAOT 2º Sargento Capitão de Corveta Batalhão Estado Maior AMAN Sociedade Policial Polícia Ferroviária
1º Tenente Escola Naval Estagiário 2º Tenente Capitão de Mar e Guerra Aluno Militar EAOF AFA Suboficial General de Brigada
Marinheiro e Soldado Fuzileiro Naval Corporação Colégio Naval EPCAR Aspirante-a-Oficial Cabo Marinheiro Recruta C-FSG-MU-CFN
Soldado 2ª Classe Taifeiro 1ª Classe Major-Brigadeiro do Ar Taifero-mor EEAR Soldado 1ª Classe Recruta Fuzileiro Naval Soldado IME Policial Ferroviário Polícia Civil General de Divisão Guarda-Marinha Capitão Alto Escalão Tenente-coronel Polícia Federal
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